SKU é a sigla para Stock Keeping Units - Unidade de Manutenção de Estoque, uma referência identificadora única de produtos que estão armazenados no seu estoque, muito utilizada para integrações com e-commerce/marketplace e no setor de logística e armazenagem.
Código interno, EAN13, GTIN e outros, são nomenclaturas que quase sempre nos causam dúvidas do tipo: "O que é?" ou "como diferenciá-las?" e até mesmo aceitar que existe um motivo para existirem. É importante compreender que um produto pode possuir diferentes formas de identificações por motivos distintos, e fica mais fácil aceitar que isso é possível ao compararmos que nós mesmos "pessoas", também temos identificadores diferentes, como por exemplo: Nome, RG, CPF, CNH, Passport, "apelido da mamãe", entre outros..., dependendo do local/ambiente um identificador será mais usual que outros.
Falando de pessoas podemos exemplificar da seguinte forma: em casa ou na família é usual identificar pelo tipo ou apelido, exemplo: "Páái", "fííílho", "Cadú", "Bêh", já numa sala de aula é usual identificar pelo "primeiro nome", porem se houver mais pessoas com o primeiro nome igual ou mesma sonoridade, faz necessário utilizar uma "composição de nomes" para diferenciá-los, exemplo: "Sóstenes", "Aristóteles" "João Carlos", "João Gomes"..., numa fila de espera é usual utilizar numerador sequencial para cada pessoa a ser atendida.
Após essa analogia, podemos observar que dependendo do ambiente, setor e complexibilidade, pode ser necessário a utilização de formas diferentes para uma identificação, e vai facilitar e permitir uma melhor classificação e organização.
EAN13 é um código numérico único disponibilizado pelo órgão de controle de registro de produtos GS1, é solicitado pela indústria fabricante, antes de liberar o produto para comercialização. Existem algumas regras e padrões que se aplicam ao seu formato estrutural: 13 dígitos, composto por IDs que representam o país de fabricação, indústria produtora, item registrado, e dígito validador.
SKU é um código alfanumérico único gerenciado e formatado pela própria empresa, pode ter seu formato estrutural diversos conforme a necessidade para a gestão de estoque visando identificação associativa, afim de facilitar a identificação no processo de integrações com sistemas de terceiros e a separação dos produtos no processo de logística e armazenagem.
Por se tratar de um campo alfanumérico, e de controle manual, o conteúdo/estrutura do código pode ser criada da forma que melhor se aplicar na gestão do estoque do seu negócio, quanto maior a variação de produtos, mais composições será necessária para diferenciá-los.
Desejável a utilização de nomes ou siglas que possam ser de fácil compreensão humana, e principalmente manter um padrão de prefixo para itens do mesmo tipo, cujo qual possui em alguns casos variações de características como cor, tamanho, capacidade, entre outros.
Vamos imaginar que temos um armazém repleto de produtos, é necessário os itens sejam organizados usando alguma forma de agrupa-los, para facilitar na localização posterior. Podemos sugerir que exista uma área para televisores, outra para notebooks, e assim por diante, porem dentro de cada área dessas, devemos criar novas subdivisões como exemplo marcas, tipos, tamanhos, entre outras.
Considerando esse senário, podemos seguir esse modelo de organização do armazém, e formatar os SKUs muito parecido com organização logística, exemplo: TV-LG-LCD-5533.